Condições climáticas trarão impacto de 10,6% nesta safra de cana-de-açúcar

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De acordo com o 2º levantamento da safra 2021/22 da Conab, o rendimento médio e a qualidade da cana-de-açúcar serão afetadas nesta safra, em consequência dos períodos de estiagem e da ocorrência de geadas no Brasil. A região Centro-Sul será a principal região afetada, sendo que a mesma representa o maior eixo produtivo do país. A redução será de 10,6% em relação à safra 2020/21, com uma estimativa de colheita de 538.777,3 mil toneladas de cana-de-açúcar.

No Centro-Oeste, a produção terá uma queda de 3,2% em relação à safra anterior, mesmo com um total de área colhida semelhante.

O impacto em Goiás, segundo maior produtor de cana-de-açúcar, resultará na manutenção do volume produzido, com um aumento de apenas 0,3% na produção de cana-de-açúcar. Espera-se que o estado produza 4,7 bilhões de litros de biocombustível e 2,5 milhões de toneladas de açúcar.

No Brasil, a produção de etanol advinda da cana-de-açúcar também foi afetada pelas intempéries do clima, com uma redução de 13,1% quando comparado à safra anterior, em Goiás a redução foi de 1,1% com uma estimativa de produção de 4,69 milhões de litros. A estimativa de produção de etanol à base de milho no território goiano, terá uma redução, comparado a safra passada, de 23,4%, em consequência dos altos preços internos do grão. Isso poderá resultar em uma elevação do preço do etanol, que consequentemente, refletirá no repasse de preços para a gasolina.

A respeito do açúcar, mesmo que a produção brasileira esteja com uma queda estimada de 9,5% na produção, é previsto que Goiás produza 2,5 milhões de toneladas de açúcar, tendo um acréscimo de 6,5% em relação à safra anterior. Supõe-se que a Região Centro-Sul deverá ser responsável por 92% do total de açúcares produzidos.

Comunicação Sistema Faeg/Ifag

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