O governador Ronaldo Caiado (DEM) e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano Rocha Lima, se reuniram na última terça-feira, com a bancada goiana no Congresso Nacional, em Brasília, para discutir soluções para a crise energética causada pela ineficiência da Enel. Entre as propostas discutidas está a de usar a Celg GT, de forma emergencial, para atuar na distribuição de energia.
O secretário Adriano da Rocha Lima explicou que a Celg GT, que é uma geradora de energia, se encarregaria de investir também na rede de distribuição com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Sustentável (BNDES). "A empresa que cuida da geração teria acesso à rede da Enel e passaria a ter a responsabilidade de fazer as ampliações necessárias. Para isso, o BNDES daria uma linha de crédito de até R$ 2 bilhões", esclareceu.
Com esse investimento na rede, 480 megawatts seriam recuperados, dentro de uma ação emergencial. Em contrapartida, a Enel deverá aumentar a parte da tarifa que hoje é transferida para a Celg GT, de forma proporcional ao investimento realizado. "Haveria um reequilíbrio na repartição dessa tarifa. Assim, a Celg GT recuperaria o investimento, sendo ressarcida ao longo do tempo", completou Adriano da Rocha Lima.
O deputado federal José Mário Schreiner (DEM) também comentou a reunião, que, salientou, ocorreu no sentido de buscar uma solução, principalmente a curto prazo, para o fornecimento de energia. "Existe uma energia reativa, que é aproveitamento da energia através da instalação de equipamentos nas subestações de rebaixamento, onde poderia se aproveitar até 480 megawatts de energia elétrica reativa. Isso ajudaria muito a melhorar o fornecimento e o governador veio buscar apoio no sentido que temos uma empresa, a Celg GT, que poderia trabalhar nessa linha", explicou José Mário.
Notícia: Diário de Aparecida
Comunicação Sistema Faeg/Senar