Michelle Rabelo, de Campo Grande (Com informações da Famasul)
Já em Campo Grande, onde acontece a Bienal dos Negócios Agricultura Brasil Central, a caravana da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) participou, nesta segunda-feira (31), do Dia de Campo de ILPF – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gado de Corte. Ao todo, mais de 50 produtores goianos estão na cidade para debater formas de promover a competitividade do agronegócio na região Centro-Oeste em quatro grandes eixos: ciência e tecnologia, qualificação profissional, climatologia, sustentabilidade e inovação.
O Dia de Campo apresentou aos participantes os trabalhos de pesquisa realizados na Embrapa e além dos goianos, produtores dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Brasília também estiveram presentes. Para o produtor e presidente do Sindicato Rural (SR) de Rio Verde, Walter Bailão Junior, o encontro é uma oportunidade de conhecer mais sobre o programa e levar a ideia o município goiano. “Nós mexemos com lavoura e gado e estamos querendo nos aperfeiçoar mais nessa área de pastagem e lavoura. Mato Grosso do Sul já está à frente nas pesquisas e testes. Queremos aprender mais sobre as vantagens e com isso aderir às tecnologias em demais propriedades rurais e melhorar nossos negócios’’, afirmou.
De acordo com o veterinário e chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Pedro Paulo Pires, as tecnologias estão ultrapassando fronteiras e por isso os produtores rurais precisam conhecer as vantagens de implantar a atividade no sistema de integração também chamado agrosilvipastoril. “A transferência de tecnologia dessa área é que é a responsável por atrair as pessoas por esse novo conhecimento e nada como o dia de campo para demonstrar essas novidades. A Embrapa também conta com um projeto do qual monta unidade de demonstração e faz capacitação de técnicos no assunto de ILPF para que seja feita com qualidade a pesquisa e o trabalho. O mundo vem mudando e temos que acompanhar sempre. Todas as atividades oferecidas, tanto para produtor quanto técnicos, quando são bem feitas atingem resultados formidáveis”, finalizou.
Atualmente, Mato Grosso do Sul registra uma área de 800 mil hectares de floresta plantada, direcionados a produção de celulose.