Após um ano de meio, a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária, mais conhecida como Emater, ganha um complexo de laboratórios, localizado no Campus II da Universidade Federal de Goiás (UFG) nesta segunda-feira (3). A edificação conta com quatro laboratórios e uma agroindústria que dará continuidade nas pesquisas no âmbito do agronegócio.
Os laboratórios vão abranger pesquisas de biofábrica e biotécnologia, entomologia e controle biológico, solos e resíduos e sementes e citopatologia. Esse novo espaço, segundo a Gerente de Pesquisa Agropecuária da pasta, Cláudia Barbosa Pimenta, é um novo avanço de desenvolvimento na área rural. “Esse espaço dará mais uma estrutura e melhor continuidade no trabalho de pesquisa básica e aplicada para levar resultados para o produtor rural”, aponta.
Para dar continuidade no trabalho, Cláudia destaca que foi levado ao governador a necessidade da realização de concurso para a contratação de pesquisadores, doutores, entre outros colaboradores. Esse pedido já foi formalizado e a expectativa é que o certame seja realizado já no próximo ano.
“Temos essa necessidade de mais colaboradores para dar continuidade no trabalho desenvolvido aqui no centro. Além disso, temos uma parceria com a Fapeg – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás – e também buscamos parceria com outras instituições de ensino para termos estagiários para contribuir ainda mais com o cenário de pesquisa do Estado”, diz Cláudia.
Além da inauguração do complexo, a gerente ressalta que as demais unidades pelo estado também passa por uma reestruturação, sendo elas quatro estações laboratoriais, dois campos de pesquisa e uma unidade experimental. Há também uma reformulação da rede de inovação área da extensão rural.
“O trabalho de cultura de pesquisa teve uma diminuída durante a construção, mas mesmo assim conseguimos realizar mais de 26 projetos, nos quais se encontram em andamento. Os laboratórios já estão completamente equipados com o que há de mais moderno para que as pesquisas sejam realizadas e que os resultados sejam sentidos mais rápido pelo produtor rural. Para se ter uma ideia, atualmente o material leva de 10 a 11 anos para surgir resultados. Com esse investimento, buscamos trazer resultados iniciais em 5 anos”, pontua Cláudia.
Conteúdo: Mais Goiás
Foto: Divulgação/ EMATER GOIÁS
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