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Embaixador da Nova Zelândia acompanha treinamento de Técnicos do Senar Goiás

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O Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Senar Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, o vice-presidente da Comissão Nacional de Pecuária de leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), além de vários representantes do Sistema Faeg Senar e técnicos de campo, se encontraram nesta quinta, 06/12, com o embaixador da Nova Zelândia Chris Langley. O embaixador foi até a Fazenda Kiwi, no município de Silvânia, acompanhar um dia do treinamento dos 45 técnicos de campo do Senar Goiás, que estão aprendendo o modelo de produção de leite na Nova Zelândia. A parceria entre embaixada e Senar Goiás pretende levar uma forma mais simples de trabalhar e com mais rentabilidade aos produtores assistidos pelo Senar Mais Leite. “O sistema adotado aqui pode ter até mais ganhos que na Nova Zelândia, porque devido às condições climáticas o pasto cresce mais, afirmou, Chris Langley.

“O Sistema Faeg Senar sempre apoiou iniciativas como essa para o fortalecimento e desenvolvimento da cadeia produtiva de leite em Goiás. Agora através da parceria com a embaixada da Nova Zelândia temos uma excelente oportunidade de pegar o exemplo bem sucedido do País”, destacou Antônio Carlos de Souza Lima Neto, Superintendente do Senar Goiás.


Para Ronei Volpi é uma excelente oportunidade para os produtores seguirem o modelo neozelandês, porque o país é campeão mundial de produção de leite. “Se usa animais não confinados, animais adequados, com forte referência em produtividade e qualidade do leite e isso traz competitividade para atuarmos até no mercado internacional”, acredita o vice-presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA.


Sem sair do estado, os 45 Técnicos de Campo do Senar Goiás estão sendo treinados na fazenda de Owen Williams, um Neozelandês que escolheu Goiás pra produzir leite seguindo os padrões do país de origem e adaptando as condições climáticas do Brasil. Ele e a esposa Beatriz Reis, administram a Kiwi Pecuária, de 150 hectares, com 2.600 rezes. 1.150 delas, respondem pela produção diária de 21 mil litros de leite. Pra alcançar a eficiência, na época da seca, o pasto é irrigado com pivôs. E durante o calor os pivôs são usados pra refrescar as vacas, através de aspersão de água como se fosse uma fina garoa. O conforto térmico dos animais evita perda de apetite, demora pra entrar no cio e aborto de bezerros.

No modelo Neozelandês a criação do gado totalmente ao ar livre e o cuidado com a qualidade dos pastos e manejo adequado da ordenha são obrigatórios. Pra conhecer todos os detalhes do sistema, as turmas de treinamento foram divididas em grupos de 15 técnicos de campo. Nesse primeiro módulo o foco foi evitar a mastite, processo inflamatório nas glândulas mamárias das vacas que atinge de 20 % a 38% do rebanho brasileiro. Os prejuízos vão desde morte ou o descarte prematuro de animais, não utilização do leite que vem das rezes em tratamento com antibióticos, aumento de custos com veterinários e medicamentos. “Nessa primeira parte do treinamento mostramos como rever a forma de ordenha, muitos protocolos acabam sendo desnecessários diante do que realmente é preciso pra saúde dos amimais. Isso inclui a forma certa de colocar as teteiras e produtos específicos pra limpeza depois da retirada do leite”. Explicou Leonardo Araujo, zootecnista responsável pelo curso.

Ao todo serão três módulos previstos para serem concluídos até junho do ano que vem. A medida que cada um for finalizado, o conteúdo já é repassado ao produtor assistido pelo Senar Mais.“Estamos percebendo que com um modo de trabalho bem mais simples do que é ensinado na faculdade, ou moldado pela indústria é possível e muito melhorar a rentabilidade do produtor de leite, seja pequeno, médio ou grande. Acredita Mirianny Urzeda, aluna do treinamento e Técnica de Campo do Senar Goiás.

Comunicação Sistema Faeg Senar



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