Para muita gente a sucessão familiar, ou seja a escolha de alguém mais jovem para assumir a administração e o trabalho da propriedade rural, está associada a perda de poder. “Sempre quando levanto esse assunto junto dos produtores rurais, eles associam ao filho tomando conta da propriedade e o fim do poder de decisão. É aquela história de que enquanto eu tenho a “chave” da porteira, sou eu quem decido quando fechar ou abrir. E é por isso que eu resolvi abordar esse assunto com um especialista. Pra mostrar que sucessão familiar não é antecipação da partilha da terra e sim o preparo para a próxima gestão, para as exigências do mercado e progressos tecnológicos nos próximos anos. É um norte para que o negócio da família não acabe, explica Sergio Andrade, presidente do Sindicato Rural de Pontalina, cidade a 130 km de Goiânia.
Na última sexta-feira (09/08), o economista administrador, consultor do governo e de empresas de vários países, Francisco Vila, foi até a cidade de Pontalina. Durante cerca de três horas ele explicou como fazer a sucessão familiar de forma mais branda e consciente. Nada mais é do que traçar um plano pra preservação do trabalho da família, às vezes feito por gerações. Mas como atrair os jovens para a permanência no campo?
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