Faeg apoia movimento Outubro Rosa com palestra educativa

Francis Telles

A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) também abraça a causa do movimento, Outubro Rosa. Desde 2011 a instituição tem se engajado na conscientização dos colaboradores sobre a prevenção e o diagnóstico precoce. Para a Gestora de Recursos Humanos, Vanessa Benevides, ações como estas não devem partir apenas do governo. Ela acredita que é necessário que todos façam sua parte para sensibilização destas mulheres. “A cada ano promovemos palestras sobre esta temática. Este ano com uma novidade, além do câncer de mama, chamamos atenção para o câncer infantil, promovendo arrecadação de leite, livros e brinquedos que serão doados para a Associação de Apoio às Vítimas de Câncer do Estado de Goiás (Aavceg)”, afirmou.

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se para este ano 57.960 novos casos de câncer de mama em todo Brasil, correspondendo a 25% de novos casos a cada ano. Além disso, a doença é considerada a mais comum entre as mulheres, ficando atrás, apenas, do câncer de pele. Para o Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Dr. Antônio Eduardo Rezende de Carvalho, a realidade poderia ser diferente se as mulheres fizessem exame de prevenção pelo menos uma vez ao ano.

Com essa preocupação, o Sistema Faeg/Senar Goiás preparou aos colaboradores uma palestra com o mastologista, especialista em doenças da mama, Dr. Antônio Eduardo Rezende. O médico explicou que a situação das mulheres da zona rural é ainda mais complicada. “Os aparelhos de mamografia estão mal distribuídos no interior do estado. Tem mulher que precisa andar mais de sessenta quilômetros para fazer o exame de mamografia, isso dificulta o acesso”, esclareceu.

Durante a apresentação o mastologista elucidou que o câncer de mama muitas vezes só é detectado com o exame de mamografia. Para ele, é muito importante que este exame seja realizado anualmente, após os quarenta anos. “Vários fatores tem aumentado o número de casos da doença. E o câncer tem aparecido em mulheres de todas as idades, por isso a conscientização e o diagnóstico precoce salvam vidas”, concluiu Dr. Antônio Eduardo.