Faeg e CNA se preocupam com segurança na manifestação pelo impeachment, em BSB

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MST invade CNA FotoTony Oliveira 92Michelle Rabelo, Brasília

Depois que mais de 100 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) ocuparam a entrada do prédio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), nesta sexta-feira (15) na capital federal, o vice-presidente da entidade, que responde ainda pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, destacou sua preocupação com a segurança dos manifestantes que chegam no domingo (17) para acompanhar a votação do processo do impeachment. Schreiner foi enfático ao cobrar do governo do Distrito Federal medidas para que a segurança seja prioridade durante o movimentado final de semana, quando o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff será votado pela Câmara dos Deputados.

“Esperamos cerca de 500 caravanas, com 20 mil produtores em Brasília. Sem falar em todas as pessoas que vão participar deste momento histórico. Estaremos lá de forma pacífica, mas precisamos que o governo realmente garanta a segurança, a paz e a tranquilidade não só aos produtores rurais, mas aos pais, mães e seus filhos para que possam ir e voltar para casa em segurança”, ressaltou Schreiner.

José Mário explicou ainda que a atitude do MST nesta sexta-feira (15) foi uma demonstração do que acontece com frequência no campo em todo Brasil.Puxados por um trio elétrico, eles carregaram faixas e cartazes com críticas ao setor agropecuário. A segurança da CNA fechou o portão de entrada, mas os manifestantes atiraram sacos plásticos com tinta vermelha e creolina para o lado interno do estacionamento da entidade, manchando os carros que estavam parados, funcionários e a fachada do prédio. Para o presidente da Faeg e vice-presidente da CNA, o ato do MST é mais uma prova de incitação à violência e um “ataque à iniciativa privada”.

“Muitas vezes quem mora na cidade não vê as propriedades rurais sendo invadidas e saqueadas. Não vê os animais com alto potencial genético virarem churrasco destas pessoas que não têm ocupação e são incitadas ao crime”, disse Schreiner. Ele lembrou que este divisionismo ocasionado pelo atual governo, jogando os brasileiros “uns contra os outros”, além da crise econômica e política e o estímulo à violência no campo, levaram a CNA a apoiar o impeachment.

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