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Falta de profissionalização na silvicultura é tema de reunião

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2014-04-15 -silviculturaFabiana Sommer, de Rio Verde

As Comissões de Silvicultura e Agrossilvicultura da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) se reuniram na última semana, durante a Tecnoshow para esclarecer dúvidas dos produtores rurais de eucalipto. A reunião, que também contou com a presença de representantes das comissões nacionais, foi conduzida pela assessora técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Camila Soares Braga e pelo presidente da Comissão de Silvicultura da Faeg, Walter Vieira Resende.

Camila fez um panorama da política nacional de florestas plantadas e explicou que o objetivo da confederação é estimular a atração de investimentos para essa área. Além disso, ela explicou que desde 2010 o assunto já vem sendo discutido.

O primeiro processo foi a criação de um grupo de trabalho interministerial, seguido da criação de diretrizes para Estruturação de uma Política Nacional de Florestas Plantadas. Os resultados surtiram efeito, resultando na criação de um grupo de trabalho interministerial e nas participações em fóruns de discussão (governamentais e setoriais), reuniões governamentais e articulação junto a atores envolvidos no processo, além da aprovação das propostas do “pacote investimento”.

“Nosso projeto criou seis eixos para a política nacional de florestas plantadas: fomento, tributação e mitigação de riscos; energia; indústria; pesquisa, assistência técnica e extensão rural; meio ambiente e o eixo normativo”, explica Camila.

Já o presidente da comissão da Faeg, Walter Vieira Resende falou aos participantes sobre a falta de incentivo ao produtor, eficiência e mecanismos para fomentar o mercado. “O mercado da silviculura exige materiais próprios, logística e ainda precisa saber quem são os consumidores” afirma.

Goiás conta hoje com aproximadamente três mil produtores e uma área total que chega aos 200 mil hectares, mas para o presidente, falta ainda profissionalização. “A federação tem cada vez mais investido nesta área, tem procurado valorizar o produtor e incentivar o plantio”.

Os participantes da reunião aprovaram a iniciativa. “Gostei da reunião, esclareci minhas dúvidas sobre tributos, regularização e a legislação florestal”, disse o produtor Vanderlei Cassol, que há 10 anos está na atividade. O consumidor e produtor Alfonso Falchetti também saiu da reunião satisfeito. “Vim para esclarecer dúvidas e sai com um aprendizado muito grande”.

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