A economia brasileira registrou um saldo positivo de 77.822 vagas com carteira assinada em janeiro, o melhor resultado para o primeiro mês do ano desde 2012. Segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, na sexta-feira (2), foram 1.284.498 admissões contra 1.206.676 demissões. Em Goiás, os resultados dos empregos formais melhoram após os anos de agravamento da crise (2015 e 2016). Em janeiro de 2017, o saldo já tinha sido positivo (+4.767 postos de trabalho formal), e foi superado por janeiro de 2018 (+5.732).
Nesta mesma comparação, em Goiás o setor que mais avançou foi o da Construção Civil, que passou de +64 postos de trabalho formal em janeiro de 2017 para +1.566 em janeiro de 2018. O setor da Construção Civil foi o principal responsável pelo fraco resultado geral obtido pelo Brasil em 2017, tendo representado o pior saldo entre os grandes setores nacionais.
Em comparação com janeiro de 2017, neste primeiro mês de 2018 a agropecuária manteve certa estabilidade na geração de empregos formais (+1.353 postos de trabalho em 2017 para +1.259 em janeiro de 2018), refletindo as boas safras em ambos os anos.
“Importante destacar que o agronegócio em geral também tem gerado bons resultados no setor industrial. Em janeiro de 2018, a Indústria de Transformação registrou saldo positivo de +1.646 postos de trabalho formal, sendo 37% destes postos ligados a indústria de alimentação, bebidas e etanol”, explica o analista técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Cristiano Palavro.
O mês de janeiro é caracterizado por iniciar o período da colheita da safra de verão em Goiás e no Brasil, o que resulta em incremento nos empregos do setor agropecuário. “Neste ano a colheita ficou um pouco mais tardia do que em 2017, em função dos atrasos da chegada das chuvas, o que também pode deslocar o momento principal de contratações”, ressalta Palavro.
Saldo positivo
Entre os segmentos do setor agropecuário o maior saldo em nível nacional foi o do Cultivo de Frutas Permanentes (+10.593 postos de trabalho), focado especialmente no Sul do Brasil. Em seguida vem o Cultivo de Soja (+6.732 postos de trabalho), concentrados no Centro-Oeste brasileiro.
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