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Histórias de superação feminina serão debatidas na Expopec 2017

teka vendraminiTeresa Vendramini, mais conhecida como Teka Vendramini, faz parte da terceira geração de uma família tradicional de produtores rurais da região de Bragança Paulista. Ao assumir a gerência da propriedade, depois do falecimento do pai, encontrou muitas dúvidas e a responsabilidade da sucessão familiar. O case de sucesso dela é um dos que serão apresentados na Expopec 2017 - Exposição de tecnologias voltadas ao desenvolvimento da pecuária, que ocorrerá de 23 a 26 de março, no Parque de Exposições de Porangatu (Go). A palestra, ‘A minha, a sua, a nossa história de superação permanente’ de Teka Vendramini, ocorrerá no dia 24 de março, às 11 horas, no Parque de Exposições da cidade.

Vendramini é hoje liderança entre as mulheres do agro que gerenciam suas propriedades, integra o grupo daquelas que buscam auxílio da tecnologia e trocam experiências entre si para alavancar a atividade. Teka foi eleita, em fevereiro de 2017, diretora da Sociedade Rural Brasileira (SRB) e deixou no final do ano passado a presidência do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA), grupo composto por produtoras rurais, empresárias e sucessoras. “A administração de uma fazenda é um negócio e deve ser tratado como tal para ser produtivo e dar lucro”, observa a produtora.

Porém, quando assumiu a gestão da propriedade da família, teve dificuldades e por isso buscou informações. “Herdei a fazenda e tive que assumir os negócios de repente. Comecei do zero e aprendi a lidar com tudo. Uma coisa é passear na fazenda outra é ter que fazer dinheiro com ela. Eu não sabia o que fazer, como lidar com o gado, qual raça era melhor para o pasto. Foi uma cadeia de questionamentos”, diz. Para superar os desafios, a produtora buscou informações e focou em sua carreira profissional. “Depois de vários cursos comecei a entender do meu negócio, o que eu tinha que fazer e o que existia no mercado. Em pouco tempo a fazenda alcançou alta produtividade”, observa.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), a participação das mulheres no agronegócio e na renda familiar do campo representa cerda de 42,4%. No processo de sucessão familiar existem formas diferentes de assumir a gestão da propriedade. O tradicional e outros três mais recentes. O ‘Processo familiar’, quando a mulher se casa com um agricultor e se mantém na atividade com a gestão compartilhada. A ‘Herança programada’, que ocorre quando a mulher de família de agricultores adquire formação e se prepara para assumir o negócio, a ‘Herança não programada’, quando geralmente recebe a propriedade por falecimento dos pais ou como desafio profissional, e a ‘herança das executivas’ de família tradicional do agronegócio.

Para Teka, que participa pela primeira vez da Expopec, é muito oportuno falar sobre o papel da mulher no agronegócio. “Acredito que assim como eu me posicionei no crescimento dos negócios e na minha vida, várias mulheres estão se empoderando. Acredito nisso! As famílias passaram a se importar mais com a formação de filhas sucessoras para a gestão da propriedade, o que antes era comum apenas ao filho homem. Esse é um caminho que não tem volta. Porém, ainda temos um grande público feminino que trabalha com a bovinocultura, a produção leiteira, a avicultura, outras envolvidas com a agroindústria e hortifrúti. Contudo, acredito que seja uma evolução natural para as mulheres”, finaliza.

Ficha Técnica

2ª Expopec

Data: 23 a 26 de março de 2017

Local: Parque de Exposições Agropecuárias ‘Hilton Monteiro da Rocha’

Endereço: Av. Brasília, Vila Rosa, Porangatu (GO)

Site: www.expopec.com.br

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