Milho aparece como uma boa opção ao produtor na 2ª safra

Imagem

De acordo com dados apurados no Boletim Agro em Dados, publicado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o milho aparece como uma boa opção ao produtor na 2ª safra. O grão segue valorizado tanto no mercado externo, quanto na demanda doméstica, o que tem contribuído para o investimento na cultura.

Até agora, a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela produção de 11,9 milhões de toneladas de milho, na safra 2020/2021, mantendo Goiás na 3ª posição entre os maiores produtores do grão. A área plantada deve chegar a 1,8 milhão de hectares e a produtividade esperada em 6,6 toneladas por hectare.

"Segundo a Conab, a semeadura do milho 1ª safra foi concluída em dezembro e, apesar da redução na produção e da área cultivada, em detrimento da soja, o prognóstico é de que o grão venha forte na 2ª safra, com expansão do cultivo", aponta o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto. Conforme mostra o boletim, isso se dá tanto pelos preços atrativos no mercado internacional e doméstico e também no plantio da safrinha, que deve suceder a 1ª safra de soja, cuja área sofreu expansão.

Preço e exportação

Dados do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), mostrados no Agro em Dados, apontam que o preço médio semanal da saca de milho (60 quilos), em 25 de janeiro, operou próximo a R$ 72. Além disso, o cereal possui o terceiro maior crescimento do Valor Bruto de Produção (VBP) de 2020, com a estimativa de R$ 10,4 bilhões (aumento de 39,5%, em relação à safra anterior) e expectativa de crescimento para 2021.

No ano passado, o Brasil embarcou 34,6 milhões de toneladas de milho, segundo dados do Ministério da Economia, sendo que, em Goiás, o cereal apareceu como terceiro produto do agro com maior participação no montante comercializado com outros países (10,3%), totalizando 653,1 milhões de dólares. Destaques para comercialização para Japão (21,4%), Vietnã (18%) e Taiwan (13,7%). Por outro lado, a demanda doméstica está aquecida, principalmente pela fabricação de rações destinadas à produção de proteína animal e de produtos para alimentação humana.

O boletim está disponível e pode ser acessado no link:

https://www.agricultura.go.gov.br/files/AgroemDados21/FEVEREIRO2021-AGROEMDADOS.pdf

Imagem: divulgação

Fonte: Seapa/Ifag


Áreas de atuação

Veja também

Hub

Notícias

Hub Campo Lab fortalece parceria com startups em missão técnica na Fazenda Reunidas Baumgart

Produtores

Produtores rurais devem consultar credenciamento de empresas na Sefaz para evitar autuações

Pecuaristas

Pecuaristas de leite de Caldas Novas aumentam produção em 24% com ATeG

Imagem