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Pecuária de corte tem recuperação cautelosa após avalanche

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confinamento larissa meloDesde o final de 2016, com a desvalorização do real, o pecuarista brasileiro tem fugido de uma avalanche de problemas. Duas operações da Polícia Federal (Carne Fraca e Carne Fria), delações de executivos da maior processadora de carnes do mundo, a JBS, e até embargos de exportação da carne brasileira, neste ano, impulsionaram o setor montanha abaixo. Resultado: ânimo do pecuarista congelado.

O aquecedor, mesmo que na potência mínima, veio nos meses de agosto e setembro, quando o preço da arroba do boi gordo teve uma alta significativa na maioria das praças de comercialização do País. Em Goiás, setembro marcou o melhor valor do ano: R$ 135,44, ultrapassando os patamares que eram registrados no mercado físico antes da delação da JBS. E o motor desse cenário foi a oferta restrita, aliada as exportações significativas. “No momento da decisão para o confinamento, que é entre maio e julho, o cenário para o pecuarista era muito ruim, devido à série de fatores relacionados a JBS. Poucos produtores se convenceram a confinar os animais, porque não queriam entrar no vermelho. Por isso, o cenário hoje é de oferta limitada, o que gera essa fase 'madura', de movimento de recuperação de preços", explica o consultor de mercado Rodrigo Albuquerque, que acredita na estabilização dos preços, caso o setor não tenha novas surpresas. "A indústria vai pressionar, mas acredito que os valores se mantenham firmes e o mercado estabilizado até outubro”, diz.

A chegada – entre outubro e novembro - do segundo giro de animais confinados dará corpo a oferta, de acordo com a analista técnica da Faeg para a área de Pecuária de Corte, Christiane Rossi. “Com o valor da arroba mais atrativo nesse segundo semestre, alguns produtores se interessaram pelo confinamento, então há uma expectativa de que nos próximos meses a oferta seja acentuada, mas não dá para prever ainda como estarão os preços”. A recomendação dela é avaliar custo de produção, verificar se o mercado está firme e comercializar para fazer margem para cima.

Da porteira para dentro

Nesse sobe e desce nos valores no mercado físico, pecuaristas têm adotado estratégias para recuperar a rentabilidade perdida nos últimos meses e fazer frente a gastos correntes e a compromissos. Fábio Tadeu Bueno Brandão, que faz cria, recria e engorda e hoje conta com 9 mil cabeças em São Miguel do Araguaia (GO), focou na venda a conta gotas e na distribuição para fornecedores que pagam à vista, visando minimizar os riscos. "Vamos continuar vendendo lotes pequenos, sempre procurando fazer uma média, porque ninguém acerta preço máximo. Nós esperamos receber um lote para vender outro, sempre buscando, pelo menos, empatar custo e valor de venda e não ficar refém de exportação", disse, frisando a importância de se ter boi pronto para o abate o ano inteiro. "Para nós, está dando certo estar no mercado”, ressalta.

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