Nayara Pereira
A agropecuária é um dos setores que mais têm contribuído para o desenvolvimento econômico do Brasil, e nos últimos dois anos, sendo o único setor a incrementar o Produto Interno Bruto (PIB). Entre as atividades do agro, a pecuária de corte vem se destacando, mas alguns gargalos vêm dificultando o avanço da cadeia. Buscando reverter essa situação, a Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), reuniu nesta sexta-feira (19), na sede da entidade, para traçar estratégias.
De acordo com o presidente da Comissão, Mauricio Velloso, grande parte dos pecuaristas ainda praticam uma pecuária sem o devido planejamento. “O que precisamos é de um setor mais unido, mais profissionalizado, onde a maioria dos pecuaristas tenham acesso ao conjunto de tecnologias que garantam rentabilidade e sustentabilidade ao sistema produtivo e as incorporem ao seu negócio”, disse.
Outro ponto levantado ao longo da reunião, diz respeito a capacitação dos pecuaristas para a utilização das ferramentas disponíveis a uma comercialização mais sustentável e segura. “Acho que uma das possíveis soluções para a cadeia evoluir está na capacitação completa das pecuaristas”, destacou o gerente executivo da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Bruno de Jesus Andrade.
Para o pecuarista, Wagner Miranda, a palavra de ordem é planejamento. “Cada dia nosso setor pode melhorar e buscar alternativas para avançar, tanto na comercialização, desde o processo de cria e recria, até a hora do abate”, pontuou Wagner, que também é presidente da Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ).
Além disso, foi discutido também a formalização das vendas de gado, projeto de combate a carne clandestina, marketing da carne, evolução do Programa Pesebem e as ações da Comissão Nacional de Pecuária de Corte.