Faeg comemora retomada da exportação de carne para China

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Nelore FredoxCatherine Moraes, com informações da CNA

A presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, assinaram, nesta terça-feira (19), o protocolo sanitário para a retomada das exportações da carne bovina brasileira para o país asiático. Esta era a medida que faltava para ratificar o fim do embargo chinês, anunciado no ano passado pelo chefe de Estado Xi Jinping. Com a decisão, espera-se um incremento de US$ 1 bilhão nas vendas externas de carne in natura do Brasil. O acordo fechado com o governo chinês também prevê reabilitação imediata de uma planta de aves que havia sido fechada em 2012.

Com fim do embargo, está prevista a reabilitação de oito frigoríficos que vendiam a carne bovina para o mercado chinês. Entretanto, a medida também vai possibilitar a habilitação de novos frigoríficos para exportar o produto para a China. Na avaliação da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Brasil está preparado para exportar carne para os chineses, atendendo as exigências sanitárias daquele país.

Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner ressalta a importância da abertura do mercado que hoje já é intensivo quando o assunto é exportação de soja. “É extremamente importante a retirada dos embargos da China para a carne do Brasil. A China é um grande comprador, país extremamente populoso e isso significa um mercado a mais para nossa produção. É claro que, agora, a liberação é de apenas oito plantas autorizadas, mas a partir da visita da ministra Kátia Abreu à China, em julho, outras 17 devem credenciadas. Com isso, cresce a possibilidade de um mercado muito importante. Este é um momento de extrema importância para a pecuária do Brasil e nós temos que comemorar”, finaliza.

Defesa de reabertura
A reabertura do mercado chinês para a carne brasileira vinha sendo defendida pela CNA desde o anúncio do embargo, no final de 2012, por conta do surgimento de um caso atípico, no Paraná, de Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE, sigla em inglês), doença conhecida como vaca louca. Na época, mesmo com o foco da doença, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) classificava o país como área de risco insignificante para a incidência da vaca louca.

Escritório em Pequim
Para acompanhar as discussões sobre os assuntos de interesse do agronegócio brasileiro e para ajudar o governo brasileiro na promoção comercial do setor, a CNA inaugurou, em 2012, um escritório na capital Pequim, e já liderou duas missões empresariais ao país asiático, levando produtores rurais e agroindústrias.

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