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Presidente do Senar Goiás discute, com governador, setor agropecúario goiano

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Foto Larissa Melo

Michelle Rabelo

Na intenção de que o governo estadual decrete estado de emergência – devido a falta de chuva e o impacto causado nas lavouras goianas – o presidente do Conselho Administrativo do Senar Goiás, José Mário Schreiner, se reuniu com o governador em exercício, José Eliton Júnior nesta quinta-feira (12). Durante o encontro, foram tratados ainda temas relacionados ao futuro da agropecuária goiana. José Eliton, que é vice-governador e secretário de Desenvolvimento, Econômico, Ciência e Agricultura, ouviu atentamente e se mostrou disposto a estudar maneiras de fomentar ainda mais o setor. “Essa reunião também vai nos ajudar na elaboração do Plano de Desenvolvimento Econômico do Estado”, disse.

José Mário estava acompanhado por uma comitiva da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e explicou que as estimativas da entidade vem preocupando o setor, “que segura a economia goiana”. Segundo dados da entidade, R$2.9 bilhões do que foi arrecadado em Goiás com o ICMS vem do setor agropecuário. “Nós representamos cerca de 60% do PIB – Produto Interno Bruto. Isso não é brincadeira”, disse. “Sempre buscamos o governo estadual com a intenção de encontrar soluções para o produtor. Soluções simples no sentido de desenvolver mais as famílias que vivem no campo e do campo. São momentos como esse, quando somos recebidos com tanto respeito, que fazem nosso trabalho em prol do desenvolvimento valerem à pena”, completou.

Quanto ao pedido para que Goiás decrete estado de emergência, Schreiner explicou que a decisão daria amparo a possíveis negociações junto aos órgãos oficiais e instituições financeiras. Ele pontuou que a estimativa de colheita era de 9,9 milhões de toneladas, número que já caiu para 7,5 milhões e que esse cenário não suporta mais o atual modelo de seguro rural. “Apenas 14% das áreas agrícolas de Goiás são seguradas. Nos Estados Unidos esse percentual chega a 80%”.

Seguro rural

Schreiner também pontuou que em Goiás, o valor gasto com seguros rurais em 2014 girou em torno de R$100 milhões – deste valor, R$ 60 milhões vieram do governo federal, sobrando para os produtores R$40 milhões. A ideia é que o governo estadual apoie com 20%, ficando 20% para o produtor. Também participando da reunião, o superintendente executivo da Secretaria de Agricultura e Pecuária de Goiás (Seagro), Antônio Flávio Camilo de Lima, que pediu que a Faeg faça um quadro explicativo “com números e percentuais possíveis dentro da realidade dos cofres públicos”. Ele sugeriu que a participação estadual começasse apenas na cultura soja, que esse modelo seja baseado no custo médio de cada estado e que essa média seja determinada junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

José Eliton disse que esteve com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, na noite de quarta-feira (11) e que ela se mostrou empenhada em tirar do papel uma maior subvenção do Seguro Rural por parte do governo federal – ela havia anunciado que para 2015 espera-se R$ 750 milhões de orçamento.

Para o governador em exercício, baseado em um estudo feito por técnicos do Mapa, 2015 será o ano das oportunidades para o agropecuarista goiano. “Ao que tudo indica as perdas não foram tão grandes. Devemos ficar de olhos na produção de batata e tomate”.

Ações

Ao lado do presidente da Faeg estavam o vice-presidente institucional da entidade, Bartolomeu Braz, o gerente de Assuntos Técnicos, Edson Novaes, o assessor para a área de grãos, Pedro Arantes e o consultor da Federação, Arthur Toledo. Esse último apresentou um documento elaborado pela Federação sobre as expectativas do setor para os próximos quatro anos. “Aqui nós procuramos pautar as políticas agrícolas estaduais. Sabemos que a grande maioria dos pontos está nas mãos do governo federal, mas queremos estreitar mais os laços com o estado de Goiás, assim como com a iniciativa privada. Na decisão de pautas essas parcerias são muito importantes. O produtor lá na ponta espera isso de nós”.

Edson Novaes também falou sobre as iniciativas da Faeg, que objetivam orientar o produtor e fazer com que ele se desenvolva ainda mais. “Tivemos agora os Seminários de Comercialização de Grãos, no qual falamos do mercado, e uma reunião com representantes de vários municípios, durante a qual fizemos uma média do impacto causado nas lavouras devido a falta de chuva. Houve uma quebra na safra de cerca de 20%, o que representa cerca de R$2.38 milhões de toneladas e R$2,1 bilhões”, disse, preocupado. “E não é só a falta de chuva, mas também o calor. Com a alta temperatura do solo, perdemos tonelagem e qualidade”.

Completaram o time o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás, Eurípedes Bassamurfo, o chefe do Departamento Técnico da entidade, Flávio Henrique e o consultor para a área de grãos, Cristiano Palavro.

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