Agropecuaristas do Paraná têm recebido ligações de golpistas que se passam por cartorários para cobrar falsas dívidas. A dinâmica é sempre a mesma. Um dos golpistas telefona a um agropecuarista, se passando por funcionário de um cartório de títulos e protesto. Em seguida, o suposto cartório diz que há uma dívida pendente do produtor e que, se não for paga imediatamente, ele será “negativado” e, por conseguinte, deixará de ter acesso a crédito e a financiamento. As dívidas alegadas pelos estelionatários variam de R$ 2 mil a R$ 3 mil. Em geral, os falsos cartórios dizem aos produtores que os supostos débitos teriam sido contraídos com uma empresa de insumos agrícolas de Bauru, cidade do interior de São Paulo. Mesmo com os produtores garantindo que jamais compraram deste fornecedor, o golpista insisti pelo pagamento. Para isso, passam os dados bancários e um telefone para contato. Ao ligar para o número, os produtores são atendidos por uma pessoa que se diz funcionário do cartório e confirma a dívida. Um dos municípios que, recentemente, teve produtores que receberam ligações dos golpistas foi Cascavel, no Oeste do Paraná. Até agora, o sindicato rural atendeu a mais de 20 agropecuaristas da região, que pediam orientação, após terem sido procurados pelos supostos cartorários.
Orientação
Caso o agropecuarista receba uma ligação deste tipo, a orientação jurídica é não fazer o pagamento. Os produtores devem procurar seus contadores, para se informar se, realmente, tem algum título a ser protestado. Vale dizer que cartório de título não entra em contato por telefone, muito menos para tratar da possibilidade de o eventual devedor resolver seu débito. A função do cartório é protestar os títulos, não intermediar cobrança.
Enquanto isso, aqui em Goiás:
Os produtores
rurais são aterrorizados pelos furtos de animais. O Batalhão Rural, após receber informações de
um abigeato ocorrido numa propriedade no município de Piracanjuba, fez busca na região
e encontrou um dos suspeitos numa fazenda onde estavam escondidos os animais
roubados. Outros dois
suspeitos do crime também foram presos. Na ação foram
recuperados 58 bovinos avaliados em mais
de R$ 150 mil.
Comunicação Sistema Faeg