Cerca de 380 produtores rurais dos municípios de Anápolis, Caiapônia, Bela Vista, Jataí, Orizona, Rio Verde, São Miguel do Passa Quatro, Acreúna, Itaberaí, Goiânia, Sanclerlândia, Pirenópolis, Iporá e Pires do Rio protestaram, em frente à sede da Enel, no Jardim Goiás, na última sexta-feira (22). Velas foram acesas para simbolizar o escuro nas propriedades rurais. O objetivo dos produtores de leite foi pressionar a empresa distribuidora para solucionar o problema das quedas de energia principalmente no interior do estado e a dar uma resposta sobre os investimentos que tanto vem falando. A falta de luz durante muitos dias seguidos já causou imensos prejuízos.
Na ocasião, os produtores doaram 4 mil litros de leite distribuídos para a Paróquia São Francisco, Casa de Eurípedes e Vila São Cottolengo. O protesto “Enel: Qual é a sua energia?” contou com o ato simbólico de velas acesas e lamparinas para reforçar a indignação dos produtores que sofrem com o descaso da empresa. Anteriormente ao protesto, o vice-presidente institucional do Sistema Faeg/Senar, Eduardo Veras de Araújo concedeu entrevista à Televisão Brasil Central - TBC, convidando a população para o manifesto e como os problemas têm se agravado com a má qualidade da energia elétrica oferecida pela Enel.
O presidente do Sistema Faeg/ Senar, deputado federal, José Mário Schreiner disse que infelizmente a Enel não cumpriu com o programa de recuperação de investimentos. “Este projeto pretendia em três anos recuperar o que a antiga Celg não estava fazendo, mas em dois anos aparentemente nada foi feito ainda. Já cobramos da Aneel e tivemos com o Ministro de Minas e Energia. Não vamos parar de cobrar. Ou a Enel mostra o resultado, toma uma providência ou vá embora de Goiás,” desabafou ele. O presidente que estava entre os manifestantes ressaltou que a Enel possui a maior tarifa e o pior serviço prestado. “A Assembleia Legislativa de Goiás já está buscando uma CPI para investigar. Brasília, as entidades classistas e o Fórum empresarial já estão cobrando uma solução para que Goiás volte ao rumo normal. A Enel não entrega o serviço que Goiás merece. Essa empresa só tem atrapalhado o produtor rural, o pequeno comerciante, o industrial,” enfatizou Schreiner.
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