Ancorado pela recente expectativa de inflação, o risco de elevação do custo da desinflação e a preocupação com a direção da política fiscal do novo governo, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), decidiu manter a taxa Selic em 13,75% e sinalizou a possibilidade da manutenção da mesma por um período maior.
Segundo alguns analistas de mercado, não há no curto ou médio prazo, a perspectiva de redução da taxa básica de juros em razão da meta de inflação estabelecida.
No cenário internacional, na última quarta-feira (01), o Federal Reserve (Fed) decidiu aumentar em 0,25 p.p a taxa de juros dos EUA. Conforme discurso, a inflação segue como ponto central da decisão, de modo que a finalidade é atingir a meta de inflação de 2% no longo prazo. A guerra da Rússia com a Ucrânia segue entre as variáveis inflacionárias dos EUA.
Na Europa e na Inglaterra, a decisão do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE), será nesta quinta (02). A expectativa é que políticas monetárias adotadas também sejam de viés contracionista, embasadas na finalidade de controlar o aumento da inflação que avança no mundo inteiro.
Análise elaborada pelo Ifag