Setor Agropecuário alavanca PIB Brasileiro. Soja é destaque

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colheita sojaCom colheita recorde de 186,1 milhões de toneladas de grãos e fibras na safra 2012/2013, o setor agropecuário proporcionou ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro um crescimento de 1,5% na comparação o entre segundo trimestre de 2013 e o primeiro trimestre. No mesmo período, o PIB do setor agropecuário cresceu mais que os demais setores juntos e registrou alta de 3,9%. O bom desempenho foi garantido pelas culturas de soja, milho e feijão.

Para o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, esse crescimento do setor pode ser potencializado ainda mais se os governos tratarem com seriedade as questões de logística e infraestrutura, por exemplo.

“Precisamos que os problemas com nossos portos e estradas sejam resolvidos. A Ferrovia Norte-Sul, por exemplo, já está sendo construída há mais de 30 anos e não sai do papel. Por mais uma vez o setor agropecuário provou que é o sustentáculo da economia brasileira. As culturas de soja, milho e feijão foram as que puxaram o resultado positivo do PIB do agro e foi a agropecuária que garantiu o crescimento do PIB nacional. Se tivermos mais investimentos, o potencial de crescimento do setor será muito maior”, finalizou José Mário.

Para a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, a expansão do crédito e o clima favorável nas principais regiões produtoras contribuíram para a colheita recorde. Segundo Abreu, as perspectivas são positivas para o terceiro trimestre do ano, quando o bom desempenho dos últimos meses deve se repetir. A previsão é que se mantenha o ritmo de crescimento em razão do avanço da colheita de importantes culturas.

Entre os destaques para os próximos meses estão a cana-de-açúcar, cuja colheita deve crescer 10,31%; o milho segunda safra (+19,57%); o feijão segunda safra (+20,01%); e o trigo (+33,43%).

Para 2013, a Confederação estima crescimento de cerca de 18% para a agropecuária. Este aumento vai sustentar o bom desempenho do agronegócio, com alta de 4,5% a 5%, recuperando as perdas causadas por problemas climáticos verificadas em 2012.

Foto: Gutiérisson Azidon

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