Federação e Senar promovem Programa Agrojovem Goiás

Gilmara Roberto

Nesta quinta-feira (30/10), a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) de Goiás se reuniram com parceiros para discutir as primeiras ações do Programa Agrojovem Goiás. Realizado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Associação de Jovens Empreendedores e Empresários de Goiás (AJE), o projeto busca identificar e incentivar a formação de lideranças do setor agropecuário.

A reunião contou com a participação de representantes da Faeg e do Senar, da AJE e do Sebrae Goiás, além da equipe de consultores que deverá percorrer os municípios goianos na busca das jovens lideranças. O objetivo primeiro do projeto é garantir que, por meio da atuação empreendedora e classista, os jovens fortaleçam a atividade rural e solucionem parte dos problemas relativos à sucessão familiar no campo.

O presidente da Faeg e do Conselhor Administrativo do Senar, José Mário Schreiner, explicou que o programa irá funcionar como uma espécie e incubadora de líderes, que tem disposição para a atuação social, mas que precisa de apoio técnico e suporte institucional. “Nossa juventude é crítica, mas muitas vezes não exerce o seu papel porque não possui um norte. O Agrojovem irá preencher essa lacuna e oferecer toda a orientação e as ferramentas necessárias para a atuação do jovem que quer trabalhar em defesa dos produtores rurais”, considerou.

“Iremos estabelecer núcleos no interior do Estado e dar a oportunidade para que eles se desenvolvam a partir dos programas de empreendedorismo já promovidos pela Faeg, /Senar, Sebrae e AJE, e caminhar com seus próprios projetos”, explicou Alexandro Alves, um dos coordenadores do Agrojovem e assessor técnico da Faeg.

O Agrojovem é uma reformulação do Programa Faeg Jovem, já desenvolvido pela Federação. “Temos o dever cívico de estimular a participação dos jovens. O setor agropecuário possui uma das tecnologias mais avançadas e um dos corpos técnicos mais capacitados do setor produtivo. Mas precisamos mostrar aos jovens que a atuação política e empreendedora são fundamentais para garantir que o nosso trabalho da roça seja respeitado nos mercados nacional e internacional”, concluiu José Mário.