A rodada de discussões e debates teve início já no início da manhã no painel ‘Diagnóstico e Perspectivas do Negócio Pecuário’. Caio Penido, do Grupo Roncador, abordou temas relevantes como a pecuária que o consumidor exige, Código Florestal e desenvolvimento sustentável. Caio apresentou ainda números da Embrapa que apontam que mais de 60% do Brasil é de mata nativa. “Boa parte dessa biodiversidade é cuidada pelos produtores, somos a maior potência ambiental do mundo e ocupamos também o primeiro lugar no setor agroambiental, precisamos valorizar isso!”, ressalta.
Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) também participou do painel. Lhaís Sparvoli, coordenadora de relações internacionais falou sobre o mercado da carne bovina na palestra ‘A carne bovina que o consumidor mundial quer’. A palestrante apresentou aos participantes os números de exportações de carne nos últimos anos e comentou os desafios enfrentados no setor durante o período de crise, provocada pela Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal em março de 2017.
A representante da ABIEC provocou os participantes com reflexões sobre como encantar o consumidor e aumentar as vendas. Lhaís lembrou que o maior desafio hoje é o status sanitário do Brasil e enfatizou “Somos o país que tem 100% do nosso produto inspecionado e temos que mostrar isso lá fora”.
Luciano de Andrade, especialista em nichos da Minerva Foods também contribuiu com a troca de experiências e discussões ao abordar as novas relações entre pecuaristas e indústria. Ao final do painel, foi aberto o debate mediado por Pedro Eduardo de Felício, médico veterinário e professor titular aposentado da Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas).
Texto: Ana Paula Almeida
Fotos: Larissa Melo e Anne Vilela