USDA apresenta alterações na expectativa de produção dos Estados Unidos e da Argentina

Na tarde desta terça-feira, 09 de novembro de 2021, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou mais um relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Mundial (WASDE, sigla em inglês) referente às estimativas de produção do mês de novembro de 2021.

O Departamento apontou que a produção mundial de milho para a safra de 2021/22 irá sair de 1,19 bilhões de toneladas e passará para 1,20 milhões de toneladas, um aumento de 0,5% em relação ao mês anterior, e aumento de 8% quando comparado a safra de 2020/21. Os Estados Unidos também apresentou uma alta na sua produção de 0,3% em relação ao relatório do mês de outubro, saindo de 381,49 milhões de toneladas e passando para 382,59 milhões de toneladas, e aumento de 7% em relação à última safra, que fechou em 358,45 milhões de toneladas. Outro país que apresentou elevação na sua produção foi a Argentina, alcançando a expectativa de 54,5 milhões de toneladas do cereal, elevação de 2,8% em relação ao último mês, que estava em 53%, e aumento de 8% comparado à última safra. A China e o Brasil permaneceram com a sua expectativa de produção inalterada.

Para a produção mundial de soja, houve uma queda quando comparado ao relatório do último mês de 0,3%, saindo de 385,14 milhões de toneladas e fechando em 384,01 milhões de toneladas, resultado este diferente do que era esperado pelos especuladores que apostam na alta da produção.

Os Estados Unidos e a Argentina, que são uns dos mais importantes produtores da oleaginosa, foram os que apresentaram cortes na expectativa de suas produções. Os Estados Unidos, saiu de uma produção de 121,06 milhões de toneladas e passou para 120,43 milhões de toneladas, uma queda de 0,5% quando comparado ao mês passado, mas quando comparado à última safra, o país ainda tem um aumento de 5%. Já o país argentino apresentou uma maior baixa, com reajuste de 2,9%, saindo de 51 milhões de toneladas e passando para 49,5%. Entretanto, ainda se tem um aumento da safra anterior, de 7%. China e Brasil, assim como na produção de milho, permaneceram estáveis em suas expectativas de produção para a soja.

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