O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgou na terça-feira (11), o boletim mensal de oferta e demanda. O relatório trouxe poucas mudanças em relação às expectativas do mercado, grande parte dos números permanecem inalterados.
Para a soja, era esperado redução nos estoques finais norte-americanos devido às fortes vendas feita pelos EUA, que na última semana divulgaram o fechamento com 669.6 toneladas da oleaginosa exportadas.
Já em relação ao Brasil, o USDA elevou a produção de 153 para 154 milhões de toneladas, suprindo as expectativas do mercado, que almejavam cerca de 153,6 milhões de toneladas.
As exportações se mantiveram em 97,7 milhões de toneladas, e os estoques finais aumentaram, saindo de 31,54 para 32,75 milhões de toneladas.
A produção da Argentina sofreu novos reajustes, saindo de 33 para 27 milhões de toneladas. Esta redução já era esperada, o tempo seco e a estiagem, prejudicaram a produção agrícola de grande parte do país. O estoque final também foi reajustado, saindo de 19,8 para 18,10 milhões de toneladas.
Para o complexo milho, o USDA também permaneceu com dados inalterados para a safra norte-americana. Os estoques finais se mantiveram em 34,08 milhões de toneladas.
Para o cenário Brasileiro não tivemos muitos reajustes, a produção se manteve em 125 milhões de toneladas, e as exportações também permaneceram inalteradas em 50 milhões de toneladas. O estoque final teve um reajuste positivo, subindo de 7,05 para 7,27 milhões de toneladas.
Já na Argentina os reajustes são negativos, com a produção saindo de 40 para 37 milhões de toneladas e a exportação de 28 para 25 milhões de toneladas. Os estoques finais permaneceram inalterados.
Fonte: USDA